Negócio de Impacto Social (NIS) ainda é um conceito em disputa e, por isso, polissêmico. O que significa que há entendimentos divergentes e complementares sobre o que define essa área. Além desse campo polissêmico, ainda há uma variedade de denominações que também, potencialmente, trariam os mesmos conceitos de NIS: negócio de impacto, negócio social, negócios inclusivos, entre outros.
Apesar de estar em disputa, há uma base que é comum a qualquer ideia de NIS e suas variações: empreender socialmente, significa ter um projeto que visa a contribuir, impactar e auxiliar parte da sociedade.
A maior parte das divergências está na determinação sobre o que fazer com o lucro.
Os conceitos mais fechados, partem da ideia de que o todo o lucro do negócio deve ser totalmente reinvestido no negócio. Estaríamos, neste sentido, diante das tradicionais organizações sociais (ONGs), associações e fundações.
Os conceitos mais abertos, inferem que o lucro existente do negócio deve ser objetivado e, exatamente por ser um “negócio” e não apenas um “projeto social”, o valor deve sim ser distribuído para seus sócios ou empreendedores, uma vez que esses dedicam a sua vida a isso e, obter lucro, é a forma de poder continuarem a se dedicar.
Independente do conceito adotado quanto à finalidade do lucro, se você criou um negócio com o objetivo de contribuir para a sua comunidade, para um grupo social, para um setor específico e esse é uma das suas grandes contribuições para o mundo – ajudar pessoas –, então você é um(a) empreendedor(a) social; você possui um negócio de impacto social.
E agora? Você pode estar se perguntado. Agora, acompanhe nossas publicações, que traremos dicas, discussões e contribuições para auxiliar o seu negócio.